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O rio Minho nasce no Pedregal de Irimia [1] da Serra de Meira, a 750 m de altitude, no município de Meira, no nordeste da província de Lugo, de onde corre subterrâneo até emergir na lagoa «fonmiñá »(Pastoriza), situada na província de Lugo, a 600 metros acima do nível do mar, sendo esta historicamente considerada a sua terra natal. O Minho encontra-se no maciço Galaico e entre a serra cantábrica e a serra de Leão, duas das zonas mais chuvosas da Península Ibérica, sendo um dos principais rios da encosta atlântica.



Todo o seu curso superior é declarado Reserva da Biosfera. O rio Minho percorre seus primeiros quarenta quilômetros pelo planalto de Lugo (Terrachá), uma peneplanície cuja altitude varia entre quatrocentos e cinquenta e seiscentos e cinquenta metros acima do nível do mar.



Serve, nos seus últimos 76 km, de fronteira entre Espanha e Portugal, e desagua no Oceano Atlântico formando um estuário entre La Guardia (Pontevedra) e Caminha. É navegável em seus últimos 33 km, até Tuy.



Entre Lugo e Orense, o Minho tem três albufeiras (Belesar, Peares, Velle) e entre Orense e a fronteira com Portugal com mais duas albufeiras (Castrelo e Frieira).



O Minho passa pelas cidades de Lugo, Orense, Ribadavia, Francelos, Tuy e Portomarín entre outras.



Seus principais afluentes são os rios Sil, Neira, Avia, Barbantiño e Búbal.

Categoria principal: Afluentes do Sil







Lendas, tradições e superstições



A tradição oral conta que na bacia do rio Minho viveram personagens mitológicos galegos, como os feiticieras que viviam no mesmo rio, os Xarcos que viviam em poços localizados ao longo da bacia e os homens-peixes que eram anfíbios com possibilidade de viver em ambos a terra como na água.



Diz a lenda que quando navegava no Minho em torno de Arbo tinha que levar uma pedra na boca para evitar que falasse durante o trajeto, senão os feiticieras mexeriam com você.



Em Santa Marta de Ribarteme existe uma curiosa romaria, que consiste em aqueles que foram curados pelo santo, saem em procissão, colocados nos caixões com os quais teriam sido enterrados se o santo não tivesse intercedido.



Quando os romanos chegaram à Península pensaram que o Minho era um rio mal-assombrado. Eles acreditavam que atrás dele, escondido na névoa, estava o fim da Terra (finis terrae), um enorme penhasco que os mandaria para o vazio.

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